mulher com melasma no rosto

Por que o tratamento de melasma é tão procurado?

A princípio, o melasma se trata de uma hiperpigmentação da pele, resultado da deposição aumentada de melanina. O transtorno resulta na formação de manchas castanho-escuras ou marrom-acinzentadas com limites bem demarcados, mas de formato irregular. 

Esse problema é uma condição crônica e, geralmente, afeta as mulheres na fase reprodutiva, entre 20 e 50 anos e apenas 10% dos homens são afetados. É raro manifestar-se antes da puberdade, para ambos os sexos.

Quais são os tipos?

Melasma Epidérmico: 

Também conhecido como melasma superficial, esse é o tipo mais comum. Nesse caso, a hiperpigmentação ocorre principalmente na camada mais externa da pele, chamada de epiderme. 

Melasma Dérmico: 

Este tipo de melasma ocorre na camada dérmica mais profunda da pele, abaixo da epiderme. Nesse caso, a pigmentação é mais profunda e mais difusa do que no melasma epidérmico, o que o deixa mais resistente aos tratamentos convencionais.

Melasma Misto: 

Como o próprio nome sugere, o melasma misto é uma combinação dos tipos epidérmico e dérmico. Nesses casos, a pigmentação ocorre tanto na epiderme quanto na derme. Comumente observado em indivíduos com melasma mais grave, ele pode ser mais desafiador de tratar.

Quais são os fatores de risco para o melasma?

Exposição solar:  

A exposição aos raios ultravioleta do sol, especialmente sem o uso de protetor solar, é um dos principais fatores de risco. Por isso é fundamental o uso de filtro solar todos os dias!

A radiação solar estimula a produção de melanina, e pode agravar a hiperpigmentação da pele. 

Predisposição genética: 

A genética desempenha um papel importante no seu desenvolvimento. Estudos mostraram que pessoas com parentes de primeiro grau (pais, irmãos) que têm essa condição têm maior probabilidade de desenvolvê-la. 

Isso sugere uma predisposição genética, embora os genes específicos envolvidos ainda não tenham sido totalmente compreendidos.

Hormônios: 

Alterações hormonais desempenham um papel significativo na formação do melasma. Alpem disso, o melasma atinge muitas mulheres durante a gravidez (conhecido como cloasma gravídico) devido às flutuações hormonais. 

Além disso, o uso de terapias hormonais, como pílulas anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal, também pode aumentar esse risco em algumas pessoas.

Como saber se meus sintomas são melasma? 

Antes de listar os sintomas, devemos lembrar que essas manchas, geralmente, não colocam em risco a saúde. Porém, para muitas mulheres, elas afetam sua autoestima, devido a forte pressão estética. 

Manchas escuras na pele: 

O sintoma mais evidente são as manchas escuras que se formam na pele, geralmente de cor marrom ou acastanhada, mas também podem ser cinza ou azuladas. 

Elas costumam ser simétricas e têm bordas irregulares. As áreas mais comumente afetadas são a testa, as bochechas, o nariz, o lábio superior e o queixo.

Distribuição irregular das manchas: 

Geralmente, ocorrem em padrões irregulares na pele, formando manchas que podem se espalhar por áreas maiores, além de variar em tamanho e intensidade.

Por que eu deveria iniciar o tratamento do melasma?

O tratamento do melasma é muito procurado devido a várias razões, mas o principal deles é o impacto estético, já que ele pode causar manchas escuras visíveis que são difíceis de disfarçar, afetando a aparência facial. 

Isso pode diminuir a autoestima e a confiança das pessoas, levando à insatisfação com a própria imagem. Dessa forma, as pressões sociais e culturais também influenciam a busca por tratamentos, uma vez que a pele uniforme é valorizada como um padrão de beleza. 

Assim, a disponibilidade de tratamentos eficazes e simples e o aumento da conscientização sobre cuidados com a pele também contribuem para a procura pelo tratamento de melasma.