Entenda a diferença entre cafeína de liberação rápida e liberação lenta

Quando pensamos em cafeína, é muito comum que nos venha à mente o bom e velho café. Seja para começar o dia com energia ou ter aquele boom no meio da tarde e voltar para as atividades se sentindo mais concentrado. Na verdade, o que faz com que tenhamos essa sensação é a cafeína, um estimulante natural do Sistema Nervoso Central. A cafeína é responsável por aumentar o estado de alerta mental, estimulando o metabolismo e reduzindo a fadiga física. Não é só no grão de café que a cafeína é encontrada. Ela também está presente em outros alimentos, como: refrigerantes à base de cola, guaraná, chá verde e até mesmo no chocolate.

Claro que o consumo de todos estes alimentos não necessariamente são saudáveis apenas por conter cafeína, muito pelo contrário. Se uma alimentação de qualidade e balanceada faz parte de sua rotina, é bom que se atente aos alimentos que ingere, e mesmo quando não, não indicamos a ingestão de refrigerantes e chocolates em demasiada quantia. Pensando justamente em como obter somente o lado bom da cafeína, é possível encontrá-la em suplementos.

A suplementação de cafeína pode ser benéfica ao corpo humano por diversos fatores, incluindo a redução da fadiga física e mental, melhora da concentração, aumento e melhora no desempenho esportivo e até o alívio de dores de cabeça tensionais. Ainda é comprovado que a suplementação em cápsula é absorvida mais rapidamente pelo organismo do que quando ingerida por meio de alimentos.

Diante dos benefícios que a cafeína traz e diversos estudos envolvendo a substância, hoje é possível encontrar suplementos de cafeína de liberação rápida e de liberação lenta. Isso implica que o suplemento vai ser absorvido pelo corpo mais rapidamente ou menos. Tanto a cafeína de liberação lenta quanto a de liberação rápida contam com seus pontos positivos e negativos. Contudo, a cafeína de liberação lenta, também chamada de “cafeína com tecnologia time release ou slow release” e cafeína de “liberação prolongada” faz com que a liberação gradual da substância no sangue evite picos, mantendo os efeitos da cafeína por mais tempo no corpo. Alguns estudos apontam que o estado de alerta pode ser mantido por até 13 horas depois da ingestão do suplemento, bem como manter os efeitos metabólicos e lipolíticos por mais tempo. Enquanto isso, a cafeína de liberação rápida nada mais é do que a cafeína “normal”, na qual o pico dos efeitos acontecem nas 5 horas seguintes à ingestão.

A cafeína, ainda, no sistema nervoso central exerce uma descarga das células nervosas, o que faz com que alguns outros neurotransmissores e hormônios – como a adrenalina, melhorem a manutenção do peso por meio da termogênese, gasto energético e também oxidação da gordura. Isso faz com que a cafeína seja uma grande aliada, principalmente em seu formato “sem água”, quando a cafeína basicamente é consumida em pó.

Lembrando que a cafeína, assim como qualquer outro suplemento, precisa ser tomado na dosagem e quantidade ideal para cada corpo, por isso a passagem por um especialista é sempre primordial para que os resultados almejados sejam alcançados mais rapidamente e de forma segura. Inclusive, o profissional será capaz de dizer qual cafeína é mais potente para o seu objetivo, a de liberação rápida ou lenta.